domingo, 29 de dezembro de 2013

DEMÊNCIA E HISTERIA




 O que está morto por dentro,está morto por fora.Essa seria a minha dor de todos os momentos,vejo te agora,triste,e tão distante,e outro não será o mesmo desejo,porém eu te abandono,e sei que um dia hei de ir embora.Então,eu sentirei que agora posso ser feliz,sem teu coração incerto.
 Não será sempre assim,nada consegue mover o amor de tal maneira,e quando não houver,o céu ainda te amará.Não precisa temer à morte,voce consegue sentir?Eu consigo!Eu consigo sentir a calma na luz e um desconforto bem triste.
 Olha,eu não quero contar a minha vida,ou os meus desejos.Quero apenas lhe contar a minha ternura,se em troca eu conseguisse,se eu pudesse repor,se eu soubesse repor seu coração despedaçado,com as mais puras alegrias de uma nova vida.
 Queria que as lágrimas não fossem ardentes,essa é uma paixão dos suícidas que se matam sem explicação.E em verdades,já estou morta.Pois nada quero,nada espero,é uma pequena decepção,uma amargura do que sofri,eu queria que as coisas fossem mais simples e menos lamentáveis.
 Me disseram que eu tenho uma alma linda,para mim isso é como uma mistura do vento com o eco que se partem.Nesse momento compreendo desde logo,que não há possibilidade nenhuma de explicação.Penso comigo que algo se foi,mas nada mudou,nada mudou em mim,pois os sinos da redenção continuam em silêncio.Sinto que voce nunca morrerá,nunca mais,e nenhuma porta se abrirá nem fechará.
 Infelizmente essas palavras ditas são os efeitos do álcool na minha vida.Essa é a salvação da dor daquilo que não se pode dizer.

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